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Alunos de Arraial se classificam para etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Foguetes

Estudantes da rede municipal construíram foguetes com garrafas PET e se classificaram para etapa nacional da competição

Alunos de Arraial se classificam para etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Foguetes
Alunos de Arraial se classificam para etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Foguetes (Foto: Reprodução)

 Dois estudantes da rede municipal de Arraial do Cabo avançaram para a fase nacional da 19ª Olimpíada Brasileira de Foguetes (ObaFog) após cumprirem os critérios da etapa classificatória, realizada na última sexta-feira (16), no Estádio Municipal Hermes Barcellos.

Participantes do Projeto Atcheza, do Núcleo Tecnológico Municipal, vinculado à Subsecretaria de Ciência e Tecnologia, os alunos Paulo Henrike Soares Gomes, da EJA da Escola Municipal Francisco Luiz Sobrinho, e Javier Emiliano Salles Sanders, do Colégio Municipal Francisco Porto de Aguiar, superaram a marca mínima de 100 metros exigida pelo regulamento da competição.

Os foguetes, construídos com garrafas PET e fitas adesivas, foram lançados em uma área demarcada com medidores. A base de lançamento, feita com canos de PVC, foi montada sob orientação da professora Ana Paula Góes, que também acompanhou os testes e os lançamentos oficiais.

A ObaFog integra a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). De acordo com a organização, os lançamentos precisam ser filmados e realizados em espaços que possibilitem a aferição exata da distância percorrida. Os alunos cabistas já estão inscritos na plataforma oficial da 28ª OBA e agora disputam com estudantes de todo o país. Os resultados da etapa nacional devem ser divulgados no dia 31 de maio.

No ano anterior, a cidade também teve destaque na área. A equipe Atcheza XY, formada por alunos da Escola Municipal Francisco Luiz Sobrinho, conquistou o primeiro lugar na categoria 4 da Olimpíada da Região dos Lagos de Foguetes (Orlafog), em competição realizada em Armação dos Búzios.

Segundo a professora Ana Paula Góes, ações como essa ampliam o interesse e a compreensão dos alunos pelas ciências. “Trabalhamos primeiro com testes, depois os lançamentos valendo classificação. Essa vivência prática é essencial para o aprendizado”, afirmou.

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