Prefeitura de São Pedro da Aldeia promove capacitação sobre acolhimento a mulheres em situação de violência

Na última terça-feira (23), a Prefeitura de São Pedro da Aldeia realizou a capacitação “Técnicas e Práticas de Acolhimento à Mulher em Situação de Violência”, voltada a profissionais da rede socioassistencial do município

 O treinamento foi ministrado pela assistente social Ludmila Pereira Roque e teve como objetivo aprimorar o atendimento prestado nos equipamentos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, garantindo um acolhimento mais humanizado, orientações corretas e encaminhamentos adequados às vítimas de violência.

 De acordo com Luciana Oliveira, coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM Daiana Borges), a formação contínua é fundamental para assegurar qualidade no atendimento:

“Por meio da formação continuada, os profissionais adquirem maior preparo para acolher sem revitimização, orientar corretamente sobre direitos e medidas protetivas, além de atuar de forma articulada com a rede de enfrentamento à violência. Trata-se de um investimento estratégico que fortalece os serviços, garante a efetividade das políticas públicas e contribui para a autonomia e cidadania das usuárias.”

 A capacitação foi conduzida por Ludmila Pereira Roque, mestre em Serviço Social, especialista no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, gerontóloga, docente, palestrante e militante das causas do envelhecimento, da mulher e do público LGBTQIAPN+. Durante a atividade, Ludmila apresentou experiências e estratégias práticas voltadas ao acolhimento qualificado.

“A proposta foi justamente sensibilizar, na teoria e na prática, sobre o atendimento e o acolhimento dessas mulheres, mas também sobre o cuidado com as equipes que prestam esse atendimento. Abordamos a importância da rede de apoio, da articulação entre Saúde, Assistência e Segurança, além de estratégias de cuidado mútuo. Realizamos exercícios práticos, discutimos a escuta ativa, a luta acolhedora e a necessidade de dinâmicas de grupo”, explicou.

 A coordenadora do CRAS São João, Olga Sueli Rego de Figueiredo, também destacou a relevância do processo de capacitação:

“É essencial que os equipamentos da assistência, como CRAS e CREAS, conheçam a Lei Maria da Penha para garantir acolhimento, escuta e orientação adequados, assegurando o acesso a direitos e o suporte da rede de atendimento às mulheres em situação de violência.”