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RCFM/ Liderança indígena Huni Kuin fala sobre saberes ancestrais e valorização da cultura no programa Renata Cristiane On-line

Durante entrevista, Ibã Inu Bake destacou desafios enfrentados pelos povos indígenas e reforçou a necessidade de preservar a cultura e os saberes da floresta

RCFM/ Liderança indígena Huni Kuin fala sobre saberes ancestrais e valorização da cultura no programa Renata Cristiane On-line
RCFM/ Liderança indígena Huni Kuin fala sobre saberes ancestrais e valorização da cultura no programa Renata Cristiane On-line (Foto: Reprodução)

 O programa Renata Cristiane On-line, transmitido nesta segunda-feira (25) pela RCFM 88,7 FM em formato multiplataforma, recebeu como convidado Ibã Inu Bake, liderança indígena da tribo Huni Kuin. Durante a entrevista, ele compartilhou reflexões sobre saberes ancestrais e destacou a importância da valorização da cultura indígena no Brasil.


“Tudo o que a natureza dá, a gente também recebe. A civilização vai cada vez se aproximando e, às vezes, não entendem a nossa língua, acham que temos outro pensamento”, afirmou Ibã, ao comentar a forma como os povos originários se relacionam com o meio ambiente.


 O líder indígena também falou sobre as dificuldades enfrentadas pelas comunidades na região da fronteira entre Brasil e Peru. Segundo ele, projetos anunciados não chegam efetivamente às aldeias, que ainda sofrem com a falta de estrutura em áreas básicas como educação, saúde e segurança. Ele citou, como exemplo, a nomeação da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, ressaltando que, apesar da representatividade, os efeitos práticos ainda não são sentidos em sua comunidade.


 Em outro momento, Ibã explicou aspectos da organização familiar entre os Huni Kuin, que busca proteger os membros da tribo em situações de perda, como a morte de um marido na floresta. Ele disse que é difícil explicar, mas tem ancestral dele que teve até 8 mulheres.


 Ao final da participação, Ibã Inu Bake integrou o quadro LIKE e DESLIKE, em que os convidados compartilham suas preferências pessoais. “O meu like vai para a oportunidade de compartilhar a cultura e sabedoria da floresta. O meu deslike vai para guerras, pessoas com más intenções”, disse.

Confira na íntegra:


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